sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Quando o ano muda...

E depois de tanto tempo, depois de ter virado a década, eis-me aqui de novo. Voltei, pessoas!

Passei uns dias por aí, viajando, conhecendo gente e me distraindo. Agora as férias estão chegando ao fim e é hora de voltar pra casa, desfazer as malas, restabelecer os velhos hábitos, abandonar alguns e continuar, afinal tem um ano inteirinho esperando por mim!

No finalzinho do ano passado me flagrei pensando nessa espera que o ano novo causa na gente. É incrível!
Eu mesma vivi um ano perfeito. Fiz coisas bacanas, com pessoas bacanas, conheci lugares diferentes, rí por diversos motivos, fui ao show da minha vida, mas... Estava louca para que o ano acabasse logo! rs...
Pra quê?! Nada muda. O dia simplesmente vira. De onze e cinquenta e nove de 31/12, passa a ser meia noite de 01/01. O que é que tem de mais nisso?! Não sei, mas confesso, esse momento é quando até o mais incrédulo, passa a ter esperança. 

Quando o ano muda, quase nada muda. Os amigos são os mesmos. A grana no banco continua a mesma. A saúde é a mesma. Os amores são os mesmos. Mas a esperança, essa se renova!
É como a velha história de escrever a vida nas folhas em branco. Se você tivesse a oportunidade de reescrever suas linhas em folhas novinhas, como seria?! Como agiria?! Faria tudo igual?! Apagaria o quê?! Acrescentaria o quê?! O ano novo nos traz essa possibilidade. É como se a gente pudesse apagar todos os erros e todas as coisinhas tristes que passaram e tentar fazer diferente, ser melhor.

Quem inventou o período de um ano deve ter imaginado que esse era o período em que a gente aprontaria de tudo, desenfreadamente, e se cansaria. Planejaria, trabalharia, viajaria, brigaria, destrataria, correria, dormiria, acordaria, comeria, trabalharia, trabalharia, mudaria, se arrependeria, tentaria, erraria, trabalharia mais um pouco e... Chega, né?!  
Ja a passagem do ano deve ter sido idealizada por algum sábio que percebeu que na vida a gente precisa de um marco pra fechar ciclos e iniciar outros.

E não poderia ter sido diferente, enquanto eu via aqueles fogos da virada explodirem no céu do Rio, algo dentro de mim ia embora e algo novo chegava.
Não sei ao certo o que ia embora. Talvez nessa hora, a chegada da esperança espante toda e qualquer coisa ruim que a gente possa trazer do passado. Mas naquele momento, senti aquela energia boa que a vontade de fazer acontecer e fazer dar certo causam na gente. 

Eu ainda não sei como vai ser o meu ano, mas sei que tenho controle de 80% dele (Teoria de Pareto, lembram?!). Está tudo nas minhas mãos. Esperança eu tenho. E o santinho do Santo Expedito também! rs...

Que o nosso ano seja de louros, cambada. 2011 motivos pra sorrir!

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